Recebi nesta manhã de um amigo um vídeo que, além de achar
interessante, me levou a fazer uma modesta reflexão. No vídeo, uma moça bonita
mostra como usar adequadamente o álcool gel nas mãos. Finaliza dizendo que
pouco efeito terá o álcool gel se também não der uma “lavada na garganta”, com uma
pequena dose de boa cachaça com limão. Tudo com muita beleza e bom humor.
segunda-feira, 23 de março de 2020
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
Embargo genocida a Cuba endurece na gestão Trump e Cuba busca apoio internacional para votação de seu fim na ONU
Guilherme Coutinho entrevista o embaixador Cubano em Brasília |
No último dia 10, o presidente
Donald Trump renovou por mais um ano a “Lei de Comércio com o Inimigo”, um
documento de 1917, que constitui os princípios da relação imperialista dos EUA
em relação à ilha caribenha, demonstrando pouco interesse em mudar a situação.
Foi através desse ato normativo, que o então presidente americano John Kennedy
se utilizou para impor o bloqueio econômico, em 1962, quando o mundo polarizado
vivia o auge da Guerra Fria. Trump vem sistematicamente endurecendo as sanções
a Cuba, desfazendo rapidamente os avanços na relação entre os dois países,
ocorridos no governo de Barack Obama.
terça-feira, 8 de maio de 2018
Até tu, Dino?
Há um mês, Lula está preso em Curitiba. No entanto, apesar de privado de sua
liberdade, injustamente, é bom frisar, o ex-Presidente continua elegível e
candidato à Presidência da República. Nesse aspecto, como o próprio petista já
frisou, buscar um substituto para alguém que, como candidato não está ausente,
é esperar espólio de pessoa viva. Já foram várias pessoas que sugeriram que o
PT abandonasse Lula ao apoiar outro candidato, o que sempre soou para parte da
militância como traição. Mas uma dessas declarações chamou a atenção: Flávio
Dino, do PC do B, declarou em entrevista que o PT deveria desistir de Lula para
apoiar Ciro Gomes. Assim, em uma só tacada, Dino abandonou Lula, a candidata de
seu partido, Manuela d'Ávila, e apoiou um candidato que nutre profunda
antipatia no eleitorado lulista.
Flávio Dino
é considerado um dos melhores quadros políticos da atualidade. Governador do
Maranhão, ele tem feito uma excelente gestão, com valorização de classes
sucateadas pelas sucessivas gestões do clã Sarney, como os professores, por
exemplo. Dino, que foi aprovado em primeiro lugar no concurso que Moro se
tornou juiz, tem experiência no campo jurídico, pois já atuou como magistrado.
Por isso a estranheza. Como um nome tão importante da esquerda propõe o
abandono de Lula, ignorando que seu partido já tem uma candidata, tudo isso
para apoiar Ciro Gomes, um candidato que, há poucos dias, destruiu as pontes
com o PT e que tem pouca, ou nenhuma, identificação com o comunismo, a bandeira
maior de seu partido.
sábado, 21 de abril de 2018
A Noite chegou tarde
Pedro Tierra*
“Você me prende vivo, eu escapo morto. De repente, olha eu de novo... perturbando a paz, exigindo o troco...” Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro.
quarta-feira, 18 de abril de 2018
O Plano de Boulos
Em tempos sombrios, o combate ao
golpe e a necessidade constante de defesa de direitos fundamentais acabam por
dominar o debate no campo progressista, preterindo, por força maior, a
exposição de propostas específicas de cada campo da esquerda. Guilherme Boulos,
pré-candidato à presidência pelo PSOL, que se agiganta a cada dia na defesa
liberdade de Lula e da união das esquerdas, expôs, em recente entrevista ao
blog NOCAUTE, como pretende governar o país a partir de 2019. O plano de
Boulos, no entanto, apesar inovador e bastante interessante, apresenta elementos
paradoxais, que se pensados no curto prazo, podem levantar dúvidas sobre sua
viabilidade imediata.
O psolista diz, acertadamente,
que é necessário que se aprenda com o golpe. Isso seria, para ele, abandonar de
forma definitiva o modelo de aliança com partidos de centro, com o fim de obter
maioria parlamentar. Sabendo-se que, em um sistema de presidencialismo de coalisão,
um Presidente da República sem maioria no Congresso, além de não governar, está
sujeito a ser alvo de um golpe, Boulos teria um antídoto para a
governabilidade, mesmo sendo minoritário: a democracia direta.
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