
O grupo apoiado pelo MBL cumpriu seu roteiro bobo, cego e
fascista. Levou camisas da CBF, bandeiras do Brasil, uma faixa pedindo a prisão
de Lula e um boneco inflável de Sérgio Moro vestido em trajes de super-herói. O
pequeno grupo gritou palavras de ordem contra o PT e em apoio à Operação Lava
Jato. Em entrevista, os participantes se disseram apartidários, mas que só se organizavam
para pedir a prisão do líder petista. O argumento é sempre o mesmo: o discurso
robotizado e repetido à exaustão pela mídia: “ele é o chefe da quadrilha”.
Mas nem todo herói usa capa. Lula chegou à capital
paranaense nos braços do povo, dispensando, inclusive, escolta policial. Lula
estava em casa na república de Curitiba. Durante o depoimento, a militância já
se organizava no centro histórico curitibano aguardando o discurso do petista. Ao
subir no palco, Lula foi claro com seus perseguidores: "Se eles estão com
medo de que eu volte a governar esse país, é bom eles terem medo mesmo".
Durante o depoimento, Lula respondeu as perguntas com
convicção, exigiu respeito da representante do Ministério Público e provocou o
juiz ao questioná-lo sobre sua parcialidade. Do lado de fora, o MBL passava
vergonha com uma manifestação vazia e tímida, uma realidade bem distante de
outros tempos quando conseguia levar milhares de pessoas às ruas. Nesse dia 13
de setembro, no epicentro da morolândia, o amor venceu o ódio e foi mais uma
vez provado que cada grupo tem o herói que merece.
Nada me surpreende. Parabéns pelo post.
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