Por Aldo João
A reforma da previdência pretende, de fato, retirar recursos do orçamento para engordar o capital financeiro ainda mais e transferir a gestão para os bancos!
Fim do mundo. Horrível!
O livro do Hermes Zaneti ilustra o que estamos falando,
sobre a relação entre a drenagem da dívida e o subdesenvolvimento econômico e
social do Brasil. Segue o link:
Nunca é demais mostrar o gráfico em forma de pizza, sobre o
orçamento de 2017 e fixarmos o olhar nos números. Os que interessam, são
pequenos. Os que não deveriam ser imensos ( juros e amortização da dívida),
são!
Além desses juros e amortizações da dívida pública, não
podemos nos esquecer dos 15% do PIB (900 bilhões ) devorados pelo sistema
financeiro na cobrança de juros nas compras das famílias e nos empréstimos das
empresas.
Lava jato é cortina de fumaça, porque não se combate
corrupção com polícia, ministério público ou judiciário.
Não se pode deixar construir um estádio por 1,5 bilhão para,
anos depois, concluir que a obra foi superfaturada. Que houve corrupção! Onde
estavam os órgãos de controle? Nada foi verificado antes?
Que absurdo, não?
Segue o gráfico do orçamento 2017:
Os argumentos que eu tenho apresentado, inclusive afirmando
que a lava jato é cortina de fumaça, por entender que não se combate corrupção
pela via policial, do ministério público ou pela via judicial, podem ser
confrontados com os resultados da operação mãos limpas, na Itália e com a
matéria seguinte, que fala do orçamento/2018, aprovado pelo Congresso Nacional.
A famigerada Emenda Constitucional do Teto dos Gastos
Público limita tudo, define tudo, incluindo quem vive e quem morre na sociedade
brasileira.
Mas, onde está, nesta Emenda, a limitação do pagamento de
Amortização e juros da dívida pública?
A matéria citada diz que a novidade é o tal fundo de 1,7bi do orçamento para financiar as campanhas políticas.
Será?
E a amortização e juros da dívida, entraram na Emenda? Não
são cifras bem mais relevantes?
Segue o link da referida matéria, sobre o orçamento
brasileiro para o ano de 2018:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-12/orcamento-de-2018-e-aprovado-com-previsao-de-gastos-de-r-357-trilhoes
Aldo João de Sousa ( professor aposentado do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Brasília )
Aldo João de Sousa ( professor aposentado do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Brasília )
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