Nesta manhã de segunda, 18/12/2017, caminhando no mesmo trecho de sempre aqui no Lago Norte, em Brasília o ( vejam vcs que tenho tentado manter, não somente a saúde mental nesses tempos “temerosos” e tenebrosos mas, também, a saúde física!), deparo com mais um anúncio do Governo Federal com os seguintes dizeres: Reforma da Previdência ´Contra privilégios e a favor da igualdade".
Estou anexando uma pequena tabela, que apresenta dados sobre idade mínima e tempo de contribuição no Sistema Previdenciário de alguns países:
Sem maiores delongas, apenas lembrando que o salário mínimo por aqui está em R$1.000,00, enquanto nos citados paises da Europa ocidental, Canadá ou Japão está mais para 1 mil euros ou algo, em torno dos R$4.000,00 e que nesses países já existe escola pública de boa qualidade, sistema de saúde e aposentadoria bem razoáveis, quando comparados aos nossos, além de já terem construído, por meio do estado ( como sempre!), a riqueza da nação representada, também, pela infraestrutura ( rodovias, portos, aeroportos, redes de energia e de telecomunicação,etc...).
Precisa desenhar?
Afinal, que interesses estão por trás desta contrarreforma?
Para mim, basicamente 3:
1. Aumentar a exploração da classe trabalhadora, tanto do setor público como do setor privado;
2. Reservar mais dinheiro do orçamento públuco para pagamento de juros e amortização da dívida pública;
3. Transferir a gestão de um direito fundamental - a aposentadoria - hoje com o estado, para os bancos.
Vale indagar, finalmente, quais são as castas que não serão atingidas.
Já sabemos?
Aldo João de Sousa ( professor aposentado do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Brasília )
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