Está ai um número que DEVE entrar no debate. A carga
tributária brasileira cai nos ombros dos pobres. Por quê? Porque a tributação
no Brasil, grosso modo, está concentrada sobre o consumo.
Quem ganha
1000,00/mês e paga 40% de imposto quando compra arroz, feijão e remédio, esta
carga representa 40% da sua renda. Quem ganha 10mil ao consumir 5mil, paga 40% sobre 5mil, ou
seja, 2mil de imposto. 2mil em 10mil representa apenas 20% do seu salário!
Enquanto aquele que ganha apenas 1mil, morre em 40%. A carga é extremamente
regressiva. Quem ganha menos, paga mais. Absurdo e desumano!
Outro número: o sonegômetro. Estimativa dos auditores aponta
para 500bi/ano. Somando esses 500bi com os 120bi da educação tem-se 620bi para
a educação, em 10% do PIB. Nosso sonho!
A carga tributária em 40% do PIB é bastante razoável, em um
país onde ainda tem-se muito o que fazer. Construir, coletivamente, a riqueza
da nação. Isso só se faz via Estado.
——
Para finalizar, o grande problema continua sendo:
7% do PIB de juros da dívida;
15% do PIB de juros das famílias e das empresas.
Temos carrefour e Extra como mercados centrais. No entanto,
em qq munucípio do interior, temos o mercadinho.
Quando a mercadoria é o dinheiro, só existem 5, dominando o
mercado nacional: Bradesco, Itaú, Caixa, BB e quem mais?
Santander?
A concorrência ainda fica desleal pq o estado brasileiro
permite que as grandes corporações captem grana no mercado internacional a 1%
ou, no máximo, a 3%: AO ANO!!!
A Crefisa, anunciante da Globo, ali do Conic, está cobrando
700% ao ano.
Acredite se quiser.
Aldo João de Sousa ( professor aposentado do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Brasília )
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