
O Princípio do Juiz Natural, consagrado em nossa Carta Magna, prevê a
imparcialidade do órgão julgador. Mas parece claro, para apoiadores e críticos
da Lava Jato, que a relação de Moro com Lula Já é pessoal há muito tempo. O
Juiz têm trocado todos os envolvidos por informações sobre o
Ex-Presidente. Condenados por assumidamente desviarem dezenas de milhões
de reais vivem confortavelmente em condomínios de luxo. Tudo por informações
relevantes. Ou seja, contra Lula. Na corrida contra o tempo para 2018 vale
tudo. Inclusive declarações sem provas.
Moro ainda, de forma ressentida e pessoal, exigiu de forma ortodoxa e
pouco democrática, que Lula comparecesse aos 87 depoimentos de testemunhas,
como forma de constranger o investigado e restringir o completo
acesso à justiça. Felizmente, essa foi mais uma derrota de Moro frente a uma
instancia superior: o TRF da 40 Região derrubou a decisão e o
processo, nesse aspecto, vai correr com ares de normalidade. Não é a primeira
vez que o juiz age de forma parcial contra Lula: Moro já havia, de forma
inconstitucional, divulgado os áudios da conversa de Lula com Dilma e até de
Dona Marisa com seu filho, ainda antes do impeachment.
O encontro pessoal dos dois está sendo anunciado pela mídia como um
grande espetáculo. Uma revista os pintou como lutadores de boxe. Outra, como
gladiadores. Ninguém tem ilusão que não se trata de um embate pessoal. É o
Estado agindo de forma vingativa. Esse será o fim da Operação Lava jato. Caso
Lula seja preso por Moro, alguém acredita que será lhe oferecido o benefício da
delação premiada? O PT foi o primeiro e também será o último e derradeiro alvo
da República de Curitiba.
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